As únicas coisas que ficam entre uma pessoa e o que ela deseja na vida é seu DESEJO DE TENTAR e a fé em ACREDITAR QUE SEJA POSSÍVEL. -- Rich Devos

domingo, 1 de maio de 2011

"Emburrecimento" Mundial Planejado - Trilogia Completa

"Emburrecimento" Mundial Planejado

Estes três artigos foram publicados no Jornal Loucos Por Marketing. O terceiro artigo é o resumo do meu próximo livro e por ocupar duas páginas e meia, foi publicado numa versão reduzida de duas páginas. Leia, reflita, divulgue e ... comente!

PARTE 1 - Da Era Agrária à Era Industrial

Se você é destas pessoas que adora viver atrás da TV assistindo ao Big Brother ou assistindo novela, este artigo não vai lhe agradar, ainda que seja escrito pela minha preocupação com você. Vamos tratar do sistema educacional e de que forma ele serve à elite dominante, mas para isso precisamos rever alguns conceitos importantes.

Durante a Era Agrária que durou 3000 anos, o modelo econômico era constituído essencialmente na produção agrícola, ainda que alguma atividade manufatureira existisse, como confecção de roupas, calçados, armamento e transporte. O principal capital era as terras, pois delas advinham o sistema produtivo. Onde a produção era expressiva, o modelo consistia no senhor das terras (geralmente um nobre ou com algum título) e a mão de obra empregada era predominantemente escrava. Por definição, escravidão é a prática social onde um indivíduo assume a propriedade sobre o outro. Ainda que muitos pensem assim nas suas relações afetivas, não é deste tipo de relação que estaremos abordando. Para obter a mão de obra escrava, o dono das terras precisava comprá-la, pagando antecipadamente por ela. Esta mão de obra representava o segundo capital mais importante. Este capital precisava ser alimentado, abrigado, guardado, reproduzido e disciplinado (educado). Os métodos de disciplina utilizados nos remetem a lembrar dos duros castigos por açoite, usados principalmente como exemplo aos demais escravos.

Não era lógico que o dono do escravo quisesse sua morte, pois isto seria o mesmo que queimar o capital, mas era este o sistema de educação do trabalho escravo. No âmbito da manufatura, a educação ocorria pelos “mestres do ofício” que tinham os aprendizes (geralmente descendentes) disciplinados de forma oral e também se valiam dos escravos para as tarefas mais pesadas. A educação letrada era destinada à elite governante. Ela era detentora do saber que consistia nas disciplinas científicas (matemática, fisiologia, astrologia), nas ciências humanas e sociais (filosofia, antropologia, letras, política, diplomacia e guerra) e artísticas. Note uma aplicação sutil da palavra disciplina entre os modelos educacionais acima. Esta elite era educada, sobretudo, a ter o pensamento filosófico. Filosofia era uma das disciplinas mais importantes, pois ensinava o "questionamento" e permitia a compreensão do papel do indivíduo na sociedade e o motivo de sua existência.

O fim da escravidão coincide com o início da Era Industrial. Isto não é uma coincidência apenas, mas fruto de um processo bem planejado. Ainda que a atividade industrial brasileira ocorreu defasada da Europa, os fatores que levaram ao fim da escravidão foram meramente econômicos. À medida que os escravos fugiam e se organizavam (quilombos), atacavam as fazendas que tinham escravos, causando danos à produção e tornando-a um perigo aos donos das terras. Supomos que a organização dos quilombos foi fomentada por um poderoso grupo desejoso por mudanças, ainda que não existam evidências históricas disso. Como medida para acelerar a redução da mão de obra escrava, a Inglaterra, principal potência econômica e precursora da industrialização, forçou Portugal e o Brasil (império) a interromper o tráfico dos escravos. No Brasil, a Lei Eusébio de Queiroz (1850) selou esta proibição, ainda que o tráfico continuou por algum tempo na forma de contrabando. Com isso, a mão de obra escrava passou a ficar mais escassa e mais cara ainda. Em paralelo, com a chegada dos imigrantes, a mão de obra paga passou a ser uma alternativa mais viável, pois era mais barata para a agricultura, já que o capital empregado na mão de obra era pelo serviço prestado, sem os demais custos que a mão de obra escrava ocasionava.

A mudança da mão de obra escrava para assalariada foi para viabilizar o novo modelo econômico. O processo industrial demandou mão de obra disciplinada a desempenhar funções específicas, paga por salário e que por si só se tornaria uma força de consumo dos bens produzidos. Aqui está a chave de tudo isto e merece a sua reflexão.

Otto Von Bismark (1815 – 1898) foi Primeiro-Ministro do Reino da Prússia. Unificou a Alemanha e tornou-se o Primeiro Chanceler do Império Alemão.

Desde Otto Von Bismarck, a Revolução Industrial precisou criar uma nova mentalidade nas pessoas para que o sistema produtivo pudesse funcionar. Sem uma nova ordem social, o modelo empregador x empregado não teria sucesso. Com isso, todo o sistema educacional foi cuidadosamente planejado a fim de que o ambiente tornasse natural o desejo pelo aprendizado escolar e seguir seu conjunto de regras e valores. A proposta era estudar vinte anos, trabalhar quarenta anos e viver aposentado por mais vinte anos. O sistema de ensino passou a ser desenhado para viabilizar a formação de uma mão de obra qualificada que permitisse o processo industrial crescer. Habilidades artísticas perderiam a importância e valor, mas as habilidades de produção é que seriam incentivadas. O pensamento filosófico era algo indesejável, pois o estudante aprenderia como trabalhar, focado em ter (um bom emprego, um bom carro, uma boa casa, boas roupas, etc) ao invés de ser (independente, consciente, participativo, livre). As famílias passam a incentivar seus filhos a estudar e a obterem qualificações, pois o sistema desenhado compensaria aos mais letrados os melhores salários.

John Davison Rockefeller Nixon (1839-1937)
Iniciou sua fortuna fornecendo suprimentos aos soldados na Guerra Civil americana. Seus negócios prosperaram ainda mais quando ele entrou no mundo do petróleo fundando a Standard Oil que detinha 90% da produção americana no século passado. Hoje sua família detém 87% dos poços de petróleo.

J. D. Rockefeller foi patriarca de uma das maiores fortunas do mundo, com participação expressiva no Chase Manhattan Bank (hoje J.P. Morgan Chase), através do instituto que fundou nos EUA, NEA - Associação Nacional de Educação, foi o principal continuista desta idéia que visou preparar o mundo para o domínio da elite detentora do capital produtivo. O conceito em que se baseia este princípio é muito simples. Educa-se a população a pensar de uma forma homogênea, mantendo as crianças longe dos pais durante o horário escolar, onde lá os valores e hábitos são moldados. Os laços familiares são reduzidos, a capacidade de pensar sobre a própria existência e o pensamento filosófico é reduzido, para não dizer eliminado. O propósito da educação é mudar pensamentos, sentimentos e ações no estudante. Estadistas poderosos, como Hitler, Stalin e Mao-Tsé Tung utilizaram-se desta modelagem para poder implantar seus planos de Estado.

Como ter uma população complacente que não se oponha ao regime de poder, se ela não for condicionada a pensar de forma coletiva (conformista)?

As habilidades que são desenvolvidas e incentivadas estão relacionadas com as habilidades técnicas para geração da mão de obra produtiva apenas. O fundamental é estar “ajustado” a um comportamento desejado. Um comportamento de massas, previsível e desejado. O estudante passa a ser parte deste grupo e se sente confortável com isso, pois este é o padrão de normalidade. Ter boas notas nas disciplinas que já foram meticulosamente selecionadas dá direito a recompensas. O sistema vai premiar o bom comportamento, induzir a discriminação e denúncia de quem não está ajustado a este sistema. Segundo John Taylor Gatto, autor de “Armas de Destruição em Massa” e “Subterrâneo da História da Educação Americana”, “a escola é uma forma de adoção onde você entrega seu filho aos cuidados de estranhos. Você aceita uma promessa implícita de que o Estado, e seus agentes, sabem melhor como criar seus filhos e educá-los do que você, seus vizinhos, seus avós ou suas tradições locais fariam. E que seus filhos ficariam melhor por esta adoção, de forma que quando eles voltam para casa (e a maioria não quer voltar), seus pais são uma forma de estranhos amigáveis. Por que não estranhos? Nas horas chaves do crescimento daquela criança, são estranhos que cuidaram da criança. Agora observe as crianças, estranhos amigáveis, que são você e eu. Independente de nossa boa vontade, nossos talentos individuais ou inteligência, nos sobra tão pouco tempo com nossos filhos diariamente que é impossível conhecermos informações vitais suficientes a respeito de um filho em particular, para moldar uma série de exercícios para este filho. Então o que fazemos é aceitar. E se não aceitarmos, somos despedidos ou chantageados. Aceitamos as prescrições do Estado que estão escritas em manuais para fazer isto ou aquilo. Depois, a forma que o Estado verifica se você está seguindo direitinho a dieta é fazendo provas periódicas. Se seus filhos não forem bem nas provas, não significa que eles sejam burros ou qualquer outra coisa. Significa que eles não foram obedientes às regras do Estado. Daí a criança é destacada do sistema e transferida para um tratamento especial, carimbadas para serem excluídas da sociedade responsável; excluídas de universidades que lhes dariam acesso a estudos de qualidade que lhes dariam licença para obter empregos que pagam mais”.

Um jovem que preferisse estudar música e deixasse de estudar matemática e física não iria passar de ano, consequentemente seria um “excluído”. Para ter acesso ao ensino musical de qualidade numa universidade, teria que se ajustar ao sistema.

O pensamento de Gatto sobre o que a escola representa às crianças pode ser resumido em:

- Ela confunde a criança. Ela representa um compêndio de informações que a criança precisa memorizar para permanecer na escola. Exceto pelas provas, é muito parecido com a TV, preenchendo quase todo o tempo livre da criança. Alguém ouve e vê algo, apenas para esquecer novamente.
- Ela ensina a aceitar a afiliação à classe.
- Ela a torna indiferente.
- Ela a torna emocionalmente dependente.
- Ela ensina um tipo de autoconfiança que requer constante confirmação por especialistas (autoestima provisória).
- Ela deixa claro que não dá para se esconder, pois elas estão sempre sendo supervisionadas.

“Eu não quero uma nação de pensadores. 
Eu quero uma nação de trabalhadores”. – J. D. Rockefeller

Por isso, reflita sobre o que acontece ao nosso redor e decida que papel você quer exercer na sociedade. Nossa atividade é a contra-mão deste sistema afrontoso. Ao promover o marketing de rede, você está promovendo mais do que uma oportunidade de negócios, você está promovendo uma oportunidade de expansão do pensamento para um despertar de consciência.

Não dê seu sangue, nem ame as empresas. Ame as pessoas. Apaixone-se por idéias. Goste dos seus produtos, mas quanto às empresas... dê lealdade a elas, enquanto elas são leais aos seus interesses pessoais.

Em 1999, no auge da minha carreira executiva eu despertei para algo. Após todo o meu esforço para chegar ao topo da escada numa grande multinacional, percebi que algo estava muito errado. Ainda que estivesse "vencendo a corrida dos ratos, eu era um rato". Sem mesmo ler o livro "Pai Rico Pai Pobre" do Robert Kiyosaki, decidi romper com o sistema e me presenteei com um ano de férias. Neste período eu fui em busca de respostas às minhas perguntas. Nelas estavam incluídas: O que é felicidade? Quem sou eu? O que é este mundo em que vivemos? Para que vim a este mundo? Como quero ser lembrado quando morrer e como quero lembrar da minha vida ao morrer? Como viver com liberdade? entre outras.

Através de artigos como este, meu trabalho no marketing de rede, palestras, livros sendo escritos e pelo meu blog Supere-se, procuro despertar e exercitar a consciência das pessoas sob o ponto de vista humano e filosófico. Penso que este é o caminho lógico para que possamos exercer nossa plenitude de pensamento, desligando-nos de programações “pré-inputadas” por um sistema tendencioso e claramente corrompido, permitindo assumirmos posições do nosso interesse pelos nossos valores e escolhas, e não pelo interesse de uma força dominante escravagista contemporânea com sua agenda própria.

No próximo artigo, tratarei da Era da Informação e as relações de trabalho, bem como os desafios educacionais para manutenção do sistema vigente.

Parte 2Na Era da Informação

No artigo anterior revemos fatos históricos sobre como ocorreu a transição da mão de obra escrava para a assalariada, bem como qual foi o propósito do modelo educacional existente como suporte fundamental ao sucesso deste processo de transição.

Neste artigo analizaremos a transição da Era Industrial para a Era da Informação, de como a mão de obra está sendo afetada e os desafios educacionais para o suporte ao modelo econômico neste novo ambiente tecnológico.

As máquinas e métodos possibilitaram aumento da produção pela redução de custos e eficência da capacidade produtiva. Esta mecanização afetou tanto o setor agrícola quanto o setor industrial. Isto gerou inúmeros postos de trabalhos e, ao mesmo tempo, um novo mercado consumidor formado por esta mesma mão de obra produtiva assalariada. À medida que a mecanização sofisticou, tarefas braçais foram progressivamente substituídas por máquinas. Os sensores elétrico-eletrônicos viabilizaram os primeiros controles automáticos no funcionamento destas máquinas, gerando ainda mais eficiência e capacidade produtiva. Mais produção com mais eficiência é sinônimo de aumento de oferta. Por um princípio econômico, com mais oferta menor é o preço, e isto amplia o acesso ao consumo.

Os primeiros computadores foram construídos a partir de válvulas. Devido ao tamanho e custo, tiveram uso muito restrito e não chegaram ao setor industrial no princípio, pela relação custo x benefício. Com a invenção do transistor e os circuitos integrados (miniaturização) há um novo salto tecnológico. O computador passa a reduzir de tamanho e custo, criando novas possibilidades de penetração desta tecnologia no setor produtivo. Agora as máquinas ganham mais sofisticação com aumento significativo da qualidade da produção. O barateamento do computador também criou a oportunidade de acesso a ele nos serviços empresariais e pessoais, trazendo grande salto de produtividade à mão de obra intelectual.

Neste ponto temos um impacto de tamanha magnitude que não se percebe plenamente a abrangência de suas consequências. É o início da Era da Informação. Esta artigo trata exatamente disto, com o objetivo de clarear percepções a todos nós imersos neste momento histórico que será facilmente descrito no futuro.

Quando se está no quadro é impossível enxergar a moldura. Logo, é preciso uma visão externa para que se enxergue o quadro e a moldura.

Não quero ter a pretensão de assumir que esta visão que compartilharei é a única possibilidade, já que só o tempo será capaz de descrever o presente. Mas considerando que alguém que esteja (ou esteve) na ponta tecnológica tem maior percepção da aplicabilidade da tecnologia, sinto-me perfeitamente credenciado a descrever o que penso sobre onde estamos e para onde provavelmente iremos, já que ocupei altas posições em grandes corporações na área de tecnologia da informação. Creio que, a partir desta perspectiva, você sentirá a importância do trabalho que exercemos no marketing de rede e seu contexto neste conturbado ambiente de mudanças.

Um dos grandes saltos tecnológicos foi o das telecomunicações. A partir do ponto em que a telefonia viabilizou a transmissão de dados, computadores passaram a se comunicar com outros computadores de forma cada vez mais rápida, ao ponto de chegar em tempo real. Temos aqui o network (rede de trabalho) de computadores e a internet passa a ser a ferramenta mais barata e efetiva de interconectar as diferentes plataformas de tecnologia em diferentes localidades ao redor do globo de forma simultânea, quase instantânea e muito acessível a grande parte de pessoas e praticamente a qualquer empresa. O que parece ser algo muito prático e usual no dia a dia é, por si só, um fenômeno de tal magnitude que faz com que os olhos mais distraídos não notem seu grande impacto no mundo, tal qual o conhecemos e percebemos.

Esta interconectividade é a base da globalização. A interdependência entre países é agora muito intensa, de forma que um problema local é compartilhado pelos meios de comunicação em tempo real e seu impacto passa a ser global. Por exemplo, um acidente aéreo faz com que ações de empresas de seguro e empresas aéreas possam oscilar instantaneamente em todas as bolsas mundiais. Recentemente, a crise imobiliária americana afetou a economia mundial de forma dramática. Grandes instituições bancárias em todo o mundo sofreram abalo e o setor produtivo mundial também foi afetado pelo efeito recessivo causado num único setor, em um único país.

Em meio a este cenário, ao regressar de uma viagem aos EUA em novembro de 2010, deparei-me com uma máquina de auto-atendimento no aeroporto de Newark que não estava lá três meses antes. Esta máquina foi instalada ao lado do Duty Free pela Best Buy, uma grande cadeia americana de lojas de venda de eletro-eletrônicos. Por ocupar um pequeno espaço e dispensar a figura do vendedor, esta máquina permite uma significativa redução do custo da venda, onde a mão de obra empregada é de apenas um repositor de estoque, sendo as demais funções feitas automaticamente. Esta inovação tecnológica fará sentir seu impacto em breve. A cadeia de lanchonetes McDonalds representa o primeiro emprego de milhares de pessoas ao redor do mundo. Imagine-se entrar numa lanchonete, sentar-se à mesa que tenha uma tela de computador onde você possa fazer seu pedido, passar o cartão e aguardar a informação para buscar seu pedido no balcão. Quantos postos de trabalho serão eliminados pela utilização de uma tecnologia que hoje é corriqueira?

Outro efeito desta interconectividade é migrar a produção para onde a mão de obra é mais barata. Aqui temos um seríssimo impacto econômico que nos afeta diretamente, mas entrararei em detalhes deste impacto na nossa profissão de marketing de rede mais adiante. Empresas fecham suas fábricas nos países de origem e passam a produzir em países como China, Índia e Paquistão que têm condições de trabalho praticamente escravo, se comparados aos padrões ocidentais. Isto leva ao desemprego em países com escolaridade mais elevada, implicando em profundos impactos na economia destes países. Esta mão de obra só tem duas alternativas de renda: viver às custas do Estado ou partir para o empreendedorismo.

Depender do Estado significa depender do contribuinte, logo significa ter maior carga tributária sobre a produção e sobre a mão de obra empregada, restringindo assim o poder de compra pelo aumento dos custos de produção e redução da capacidade de compra. É uma força desastrosa que se contrapõe à força de diminuição de custos pelo emprego de tecnologia e mão de obra mais barata. Os “baby boomers”, geração formada pela explosão da natalidade após a II Guerra Mundial durante o período de 1946 e 1964, modificaram a economia à medida que cresceram. Eles ingressaram no mercado de trabalho no princípio da formação dos sistemas de previdência social e foram os principais contribuintes. Os sistemas de previdência mundial estão em situação crítica. Mas o verdadeiro impacto está por ser sentido, já que a grande massa dos baby boomers está entrando agora na fase de receber os benefícios de aposentadoria para o qual contribuiram, num cenário onde há grande desemprego e consequente diminuição da manutenção da contribuição previdenciária. Isto significa um colapso previsível em curto espaço de tempo. A única saída será aumentar o tempo de serviço para obtenção do benefício e a própria redução do valor das aposentadorias pagas. Mas se temos desemprego e migração da mão de obra para onde ela está mais barata, não é lógico supor que a mão de obra que tenha mais idade terá dificuldade de se manter empregada? Sendo assim, é lógico imaginar que esta mão de obra deixará de contribuir para sua própria previdência e se aposentará por idade com proporcionalidade (redução) dos ganhos, agravando ainda mais o problema.

Com o desemprego pela redução dos postos de trabalho surge a opção pelo empreendedorismo. Mas como empreender se a mentalidade criada pelo sistema educacional é de ser empregado numa boa empresa privada ou pública? Tanto jovens que querem ingressar no mercado de trabalho quanto trabalhadores diante do desemprego estão igualados neste entrave. A este grupo receoso e despreparado agregam-se os que temem possíveis mudanças do seu status quo e os insatisfeitos com sua remuneração. Com a competitividade global, as empresas para sobreviver precisam reduzir custos. É neste cenário que temos a atividade de marketing de rede como uma saída para o grupo de pessoas que não aprendeu a ser empresário, não tem os recursos para montar um negócio tradicional, mas que precisa de uma fonte de renda viabilizada pela parceria oferecida pelas empresas de marketing de rede que dividem com distribuidores a verba que até então era destinada a campanhas publicitárias, remuneração e manutenção de equipes de vendas.

Espera-se um grande fluxo de pessoas que irão buscar esta saída e, como lei de oferta e demanda, muito mais empresas adotarão o marketing de rede como canal de distribuição.

E onde fica o modelo educacional vigente? A manutenção da distração na sala de aula por excesso de conteúdo de ensino que não será retido (cultura inútil) para gerar mão de obra disciplinada a atuar da forma previsível e desejável poderá sofrer um leve revés, à medida que novas famílias criem seus filhos num ambiente empreendedor que o marketing de rede oferece, preenchendo a lacuna que existe dentro da sala de aula. É claro que enquanto houver novela, big brother e outras distrações intensionais, a percepção do que está ocorrendo no mundo será retardada, mas será inevitável.

Parte 3 - A Saída

Sonhos alimentam a paixão e paixão com perseverança significa sucesso.

Não cometa o erro de amar uma empresa de marketing de rede, ou qualquer outra, inclusive a sua. Não faz o menor sentido dar seu sangue ou sua vida para uma empresa. O que uma empresa quer é que você dê lucro para ela. Isso é perfeitamente natural, pois o lucro através de satisfação de necessidades é a razão de sua existência, do contrário ela quebra. Nós devemos amar os seres vivos e ao seu Criador, sermos apaixonados por idéias, gostar dos produtos e sermos leais à empresa, enquanto ela é leal com nossos interesses. Inverter isso é buscar para sí uma fonte de grandes frustrações e muito desencontro do que significa viver.

Temos um sistema educacional que não nos ensina como pensar para tomarmos decisões de negócios e nem como nos tornarmos bem realizados existencialmente. Temos um sistema nos que ensina sermos bons empregados e resignados.  

Nossa atividade de marketing de rede mostra como podemos ser empresários, começando um negócio próprio a partir de casa, sem empregados, sem ter que ter CNPJ, alvará, alugar uma loja e sem estoques. Esse é um negócio que permite você trabalhar em tempo parcial, a partir de casa e da internet, com um investimento pequenininho e com uma possibilidade de ganhos muito grande.  Você precisa aprender a se (re)inventar. No início trate a atividade de marketing de rede como um emprego, até que você aprenda a tratar como negócio. 

Qualquer profissão lhe ensina a ganhar dinheiro. O marketing de rede lhe ensina a ganhar mais tempo, para que possa gastar este tempo fazendo as coisas mais importantes para você.

Eu ajudo pessoas honestas a prosperarem com liberdade para desfrutarem a vida que desejam ter. Acordo todos os dias e a primeira pessoa que eu recruto a cada manhã sou eu mesmo. Se eu não me recrutar, como poderei recrutar alguém? Penso que preciso me salvar da mediocridade a todo instante. E penso que preciso salvar pessoas da mediocridade também. Depois de me recrutar pela manhã eu penso: Quem eu posso ajudar a ter liberdade? Isto implica em fazer a  lista. Se você não faz a lista, vai parar antes de ouvir o décimo não. Quando você faz a lista, você se sente poderoso. Afinal, o que a empresa não tem que depende de você para ter acesso? Isto mesmo, seus contatos. Aprenda como manter sua lista viva. Aprenda a contatar as pessoas de forma eficaz e profissional. Pare de implorar, importunar e perseguir as pessoas. Saiba o que você tem nas mãos. Isso vai lhe dar a postura necessária para ser percebido como alguém que tem algo de valor. Quando encontrar pessoas que desdenhem do que se propõe, pense: O que é maior, seu ego ou sua conta bancária? Até que sua conta seja abundante, faça o que é preciso ser feito.  O Método Brio que desenvolvi ajuda a diminuir a resistência das pessoas, tornando o processo de recrutamento algo mais prazeroso e eficaz, mas ele não é alvo deste artigo.

O mundo é negativo. Seja positivo. Seja magnético. Tenha postura. Você apenas precisa acreditar que é possível e decidir que será possível para você. Esse é o primeiro passo. Depois de decidir, fica mais fácil, só por causa de uma decisão de ser um vencedor. O sucesso é uma escolha, assim como o fracasso também é uma escolha. Se você seguir o sistema das pessoas que obtiveram resultado, você vai ter sua própria história de sucesso para contar. Daí a importância de ter um sistema bem definido no seu programa de marketing de rede. Se você tem um mapa do tesouro bem claro, é só seguir os passos que chegará lá.

Infelizmente, temos programações que nos afastam do nosso objetivo. Chamarei estes programas invasores de vírus. Um dos principais é a reclamação, quando colocamos a culpa fora de nós mesmos. O outro é querer resultados antes de trabalhar duro e o terceiro é ficar contando com a sorte. Não é muito melhor desenvolver o conhecimento do que ficar contando com a sorte?

O que fazer quando as coisas não saem como deseja? Persista. Pense num jogo de quebra-cabeças. É só não desistir que você chega lá. O marketing de rede não é um negócio para ficar rico rápido, mas é um negócio para ficar rico com renda residual. Você precisa trabalhar mais duro em você do que no negócio. Se você der um golpe de sorte e ganhar muito dinheiro rápido sem ficar bom em marketing de rede, o dinheiro vai encontrar você no caminho e ficará sem o que conquistou. 

A grande recompensa no marketing de rede não é os milhões que você poderá ganhar, mas a pessoa que você se transformará para ganhar estes milhões. 

A liberdade não é gratuita. Ela tem uma etiqueta de preço. Este preço a ser pago contém sacrifícios, abrindo mão de coisas que você gosta de fazer agora, para que no futuro possa fazer o que os outros não poderão fazer. Uma outra coisa importante: seu passado não tem que ser igual ao seu futuro. Há uma nova chance para recomeçar a cada instante.

Resultado é aquilo que você obtém pelo que você fez, do que você acredita das informações e crenças que possui. Enquanto você não tem uma históra de sucesso, conte a história de seu upline (linha ascendente). Esta é uma forma de edificá-lo até que outros edifiquem você. Seu sucesso é totalmente amarrado ao seu desenvolvimento pessoal.  Quando você muda o seu pensamento, você muda a sua vida. Pensamentos viram coisas. Temos mais de cinquenta mil pensamentos ao dia. A vida é formada pelas nossas escolhas. Então, não deixe que nada distraia você do seu objetivo e você se tornará aquilo que pensar ser.

Todo ser vivo é programado para sobreviver. Viver é mais do que sobreviver. Viver é satisfazer um conjunto de necessidades. Todo ser vivo tem um programa perfeito para o sucesso. Nós, seres humanos, temos um instinto maravilhoso para o sucesso que é dado pelo Criador. Este instinto é a imaginação. Mas também somos vulneráveis a programas externos ao nosso consciente. Assim, temos duas opções:  escolher o que queremos ser ou deixar que escolham o que querem que sejamos.

Quando definimos nosso objetivo e não deixamos espaço para dúvida, nosso cérebro tem que encontrar a saída. Aliás, ele é muito capaz disto e muito mais. Ele tem um recurso fabuloso para resolver o problema que é definido como “atingir o objetivo”. Este recurso chama-se inspiração. Inspiração é algo que vem de uma fonte inesgotável de recursos do imaginário, mas que só pode ser acessado pela crença inequívoca que obterá o sucesso.

Pare e pense. Se alguém arremessar uma bola para você, seu cérebro precisará fazer milhões de cálculos rapidamente para que você possa pegar a bola corretamente. A velocidade da bola, direção e giro serão calculados, assim como decisões de movimentar seus músculos a fim de pegar a bola. Então acredite. A resposta existe, apenas não sabemos identificá-la tão obviamente.

Muitos tem medo do erro e interpretam erro como fracasso. Isto é um absurdo que tem que ser resolvido prontamente por qualquer mente que queira obter sucesso.

“O maior erro que alguém pode cometer é ter medo de cometer um”. – Elbert Hubbard

Durante anos fabriquei barcos voadores, um tipo de ultraleve. Se eu lhe passar os comandos de um Brio Flying Boat, assumindo que você nunca pilotou esta aeronave, é impossível que você mantenha um voo reto. Você vai subir, corrigir e descer demais, corrigir e subir, virar para esquerda e corrigir para a direita, fazendo um voo totalmente descoordenado que em muito se distancia de um voo reto e nivelado. É o mesmo ao aprender a andar de bicicleta, dirigir um carro ou até mesmo aprender a andar. Ora, é errando e corrigindo o erro que você vai se aproximar do objetivo. Um míssil tem um sistema parecido de direção. Ele tem um objetivo (alvo) e tem um sistema de propulsão (ação de movimento) e coordenação (ação de direção).  O míssil tem um programa de computador em execução que pergunta o tempo todo: se eu continuar com esta trajetória, vou acertar o alvo? Se a resposta é sim, ele não altera nada. Se a resposta é não, ele ajusta a trajetória e faz nova pergunta para ver se vai acertar. Ele faz isso o tempo todo até atingir seu objetivo. O programa de computador foi baseado nos princípios que nosso cérebro funciona. É assim que funciona o processo de aprendizado e o mais lógico é você entender isto de uma vez por todas,  aceitando que vai cometer muitos erros até aprender a fazer o certo. Logo, estude o que fazer, mas não cometa o erro de ficar se preparando para ficar preparado e não agir. Aja com as informações e instruções que dispõe, cometendo os erros que são parte do processo de formação e que lhe darão as habilidades necessárias para fazer o certo e ensinar como fazê-lo. Faça a pergunta “estou me aproximando do meu objetivo?” Se não estiver, reveja as instruções de ação, coloque-as em prática, peça aconselhamento e não pare de agir até dominar o que precisa ser feito para levá-lo ao sucesso que deseja obter. Quando não souber a solução, relaxe e durma com o problema.

Daí a importância de exercitar a imaginação, pois quando você estabelece rotineiramente  como é o seu sonho (objetivo) com clareza, você define para seu cérebro as informações primárias para o sucesso. Sucesso é realizar aquilo que queremos realizar, seja o que for. Se você idealizar que vai fracassar, você terá sucesso e fracassará. É simples assim. Quando estabeleci meu sonho de manter um orfanato, o que me levou a buscar o marketing de rede como veículo de realização deste sonho, eu não imaginei que chegaria ao ponto de ter a meta atual de dez orfanatos em dez anos. Hoje sou Presidente e co-fundador da Fundação Sonho Brio (www.BrioDreamFoundation.org) destinada a prover esperança e bondade para crianças menos favorecidas no Brasil e no mundo. Quando eu vejo um estranho e tenho um ímpeto de resistência de falar com ele, devido à minha zona de conforto, logo penso nas crianças e me encho de inspiração para fazer o meu trabalho. “Um navio fica muito seguro no porto, mas não foi para isso que eles foram construídos”. Por isso, seu objetivo tem que ser algo que lhe traz prazer e alegria de viver, não uma satisfação temporária. Não pense nos meios de obter seus sonhos enquanto não souber quais são estes sonhos. Não cometa o erro de estabelecer o dinheiro como seu sonho. “A alegria é algo que enche a alma com esperança e entusiasmo. A vida pode ser complicada, mas a alegria é algo bem simples”. Por vezes, me perguntam de onde tiro tanta energia. Eu digo que a fórmula é muito simples. Nutra-se bem, descanse o necessário, ame as pessoas, seja apaixonado pelo que faz e aprecie o que já tem. Esta é a base. Mas o alicerce que vai lhe manter erguido é o propósito. Se você tem um sonho que dê significado à sua vida, você terá um ponto de apoio. Quando o caule é fraco e ainda tênue, é uma estaca que mantém a jovem árvore de pé diante das intempéries da natureza. Da mesma forma, um propósito é o que vai manter você erguido quando forças tentam lhe jogar ao chão. Este propósito é o que lhe fará levantar da cama com disposição, pois por ele a sua vida vale a pena ser vivida. Questione sempre as atividades que não sirvam ao seu propósito. Elas podem ser uma distração e uma grande drenagem de energia. Uma vida sem propósito é uma vida sem significado. "Comprometa-se com seu propósito, ou cairá por qualquer coisa".

Outra dica importante é separar fatos de opiniões. Opiniões são histórias criadas para interpretar os fatos. Elas não são reais e só consomem a sua energia. Tenha o desejo de enxergar a verdade, sem se importar quem está certo, mas se importando com o que é o certo.

Quando alguém é hipnotisado tem seu estado de consciência alterado e sua percepção passa a ser bem distinta do natural, mexendo na imaginação. Nosso cérebro, apoiado pelo complexo nervoso, é perfeitamente ajustado para reagir aos estímulos do ambiente e aos estímulos do pensamento. Quando dou aulas de voo, instruo meus alunos a fecharem os olhos antes e depois da aula e imaginar que estão fazendo todos os procedimentos de voo. O rendimento do aprendizado é significativamente melhor para aqueles que fazem este exercício. Então, imagine-se lidando com todas as situações à medida que vai estudando o que fazer e revendo o que fez no dia a dia.

Deus nos fez à sua imagem e semelhança. Por isso, somos seres completos e tudo já nos foi dado. Não somos superiores nem inferiores uns aos outros. Você é apenas você e não compete com ninguém, além de você. Por este pensamento eu dei o nome do meu blog de Supere-se (www.Supere-se.com)

Tudo inicia com uma esperança. É de uma esperança que nasce a possibilidade de mudar nossas vidas. Desta esperança nasce a fé. Da fé, a ação e nos registramos na empresa, dando início ao nosso negócio próprio de marketing de rede. Mas fé pressupõe dúvida. Fé e dúvida são inversamente proporcionais. Se aumentar sua fé, diminuirá sua dúvida. Se aumentar sua dúvida, diminuirá sua fé. Mas uma vez que tenhamos de fato o conhecimento, a fé se torna completamente desnecessária. Eu não preciso ter esperança ou fé de que ao soltar a bola da minha mão erguida que a bola vá cair. Eu tenho o conhecimento necessário que isto ocorrerá.  Da mesma forma, hoje não tenho esperança nem fé que construo uma gigantesca organização de marketing de rede através de ensinar pessoas o que sei. Eu tenho o conhecimento necessário e estou construindo a organização que visualizo.

O marketing de rede é um negócio totalmente emocional. Você viverá altos e baixos emocionais com uma rapidez sem precedentes. 

Em momentos que nos vemos enfrentando dificuldades, por vezes, sentimos uma impotência avassaladora que nos faz acreditar que não temos saída. Nesta hora nos sentimos incapazes de responder com idéias e ações que possam transformar a situação presente. Estes momentos de desencorajamento e depressão,  invariavelmente, ocorrem para todos nós. Mas olhe para seu passado revendo a sua vida desde a infância e vai notar que em diversas ocasiões isto ocorreu e que, de alguma forma, você encontrou a saída. Isto é parte da vida. Temos os momentos de pico e a eles seguem-se momentos de fundo. Estes ciclos naturais existem e cabe-nos apenas aceitar os fatos como eles são, para depois mudarmos a realidade presente por nossas ações. E para mudarmos esta realidade, precisamos olhar para aquilo que desejamos com fervor, e não ficar olhando para os obstáculos, pois se assim o fizermos, um sentimento de incapacidade vai tomar conta de nós e fatalmente abriremos mão dos nossos sonhos.

A atividade de Marketing de Rede é repleta dessas emoções de topo e de fundo. É como se fosse uma montanha russa. Quando decidimos fazer o projeto, nos enchemos de esperança e entusiasmo com as perspectivas. Quando falamos com a primeira pessoa da família e ela diz que ficamos maluco, batemos de cara no chão. Se uma pessoa entra na rede, ficamos empolgadíssimos. Se alguém diz não ou não comparece a uma apresentação, nos questionamos sobre o projeto. Quando conversamos com o upline e ele nos encoraja para perseguir nosso sonho, tudo gira e a emoção positiva aumenta. Se alguém desiste, então lá vem um fundo doloroso. Mas quem se mantém no passeio, aprendendo a lidar com estas emoções, desenvolve uma habilidade de desenvolver o caráter e o conhecimento que invariavelmente determinará seu sucesso nesta profissão. Se você sentir medo, substitua o medo pela visão. Como você agiria se lhe pagassem  R$ 5 mil adiantados por cada patrocínio que fizesse de cada R$ 1 mil de investimento do novo distribuidor, de forma que não pudesse usar esse dinheiro para pagar patrocínios? Quantas pessoas você patrocinaria por mês? Pois bem, cada pessoa que você patrocinar poderá lhe render não só R$ 5 mil, mas dezenas de milhares de reais todo os meses por fazer parte da sua organização.

Você vai enfrentar os fundos e eles são muito desistimulantes. Tudo girará diversas vezes. Perseverando você atinge o topo, mas ele não é definitivo. Logo, prepare-se para as emoções que estão contidas nesta fascinante jornada que é viver por um sonho que vale a pena ser vivido. O exercício da profissão vai lhe dar as habilidades necessárias para lidar com as emoções, mas este controle não é destinado aos fracos. Você precisa aprender a ficar desconectado emocionalmente com o resultado das suas interações com as pessoas. Isto é muito importante. Apenas seja autêntico, sendo sincero, sem tentar ser outra pessoa que não é. Seja entusiasmado, mantenha a postura e com senso de urgência, mas aprenda a ser imune aos altos e baixos emocionais desta incrível montanha russa.

Por isso, estabeleça expectativas realistas. Se você sabe o que é possível, basta aprender como fazê-lo. A realização é uma questão de tempo e por isso a construção de metas com prazos deve ser orientada por quem entende da atividade, a fim de diminuir a frustração. 

Não é todo mundo que vai ficar rico. Pessoas trabalham quarenta anos e não ficam ricas nos seus empregos tradicionais. Elas entram no marketing de rede e querem ficar ricas em seis meses.

“Opa, me enganei de festa”.  Tudo bem se pensa assim, mas o marketing de rede permite a você aprender a trabalhar na construção da fundação de um negócio baseado em produtos que você vai apresentar ao mercado, desenvolvendo sua personalidade e as habilidades de comunicação, formação de equipes, liderança à medida que constroi sua organização. Isto requer paciência, persistência para construir algo que no início você não será pago na proporção do seu esforço, mas que ao longo do tempo será pago por este esforço e por muitas coisas que não faz. É aí que está a beleza do marketing de rede. Seu primeiro ano no negócio deve ser com o intuito de aprendizado e sua meta é chegar ao final do primeiro ano com um negócio funcional, no ponto de equilíbiro ou tendo lucro. Isso é realista e é a base para seu sucesso nesta fantástica profissão. Existe uma “terra prometida” chamada liberdade. Ela é destinada a poucos. É destinada aos que querem vencer e se comprometem com a vitória. A nossa meta é chegarmos lá juntos! 


Ricardo Guimarães, um ítalo-brasileiro residente no Rio de Janeiro, é um ex-executivo que deixou a vida corporativa de grandes multinacionais para viver a vida com liberdade. Ricardo profissionalizou-se em marketing de rede e seus ensinamentos apóiam empreendedores em diversas organizações. É líder fundador e membro do conselho da Agel do Brasil. Sua rede estende-se por 28 países. Mais artigos e vídeos de sua autoria podem ser encontrados em www.Supere-se.com



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